Envelhecimento da população e prevalência da obesidade são alguns dos principais fatores de risco

Entre 2008 e 2022, o Brasil enfrentou um alarmante aumento no número de internações por infarto, com um crescimento de 150%, revelam dados preocupantes. Os casos de ataque cardíaco passaram de uma média mensal de 5 mil para quase 13 mil entre os homens, enquanto entre as mulheres a média subiu de 2 mil para 5 mil.

Tradicionalmente, o infarto costuma acometer principalmente pessoas idosas, mas um aspecto cada vez mais inquietante é o aumento da incidência em jovens. Afinal, o que é um infarto? Trata-se da morte de células em uma região do músculo cardíaco devido à interrupção do fluxo sanguíneo.

Diversos fatores contribuem para o expressivo aumento dos casos de infarto no Brasil. O envelhecimento da população é um deles, assim como a alarmante prevalência da obesidade, que afeta cerca de 7 milhões de pessoas no país.

Outras condições de saúde, como tabagismo, pressão alta, diabetes e hipertensão, também são consideradas fatores de risco para doenças cardíacas e aumentam as chances de um infarto ocorrer.

Além disso, o levantamento aponta que os casos de infarto são mais frequentes durante o inverno, com um aumento de 30% nesse período. Isso se deve ao fato de que o frio provoca a contração dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação adequada e aumentando o risco de um evento cardíaco.

É importante destacar que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte tanto entre homens quanto entre mulheres no Brasil. Entre os anos de 2017 e 2021, mais de 7 milhões de pessoas perderam suas vidas devido a essas condições.

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